O que é a ICSI?
É a técnica de Fertilização in Vitro (FIV) mais amplamente usada hoje em dia.
Consiste na introdução do espermatozoide dentro do óvulo com a ajuda de uma microagulha, ao contrário da fertilização clássica em que o óvulo é deixado em condições especiais junto com milhares de espermatozoides que o fertilizarão.
Pela sua segurança e vantagens, já é praticamente utilizado em todos os ciclos de Fertilização In Vitro.
Quando é indicado?
É especialmente recomendado nos seguintes casos:
- Quando há uma alteração espermática grave
- Quando não há tanta qualidade ovocitária
- Quando os óvulos são bons mas escassos
- Quando uma mulher tem idade avançada
- Quando há baixas taxas de fecundação
- Em casos de FIV Clássica sem fecundação
- Quando os espermatozoides são retirados do testículo através de Biópsia Testicular
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Perguntas frequentes sobre a ICSI
Após estimulação e punção ovárica, recomenda-se levar uma vida normal e tranquila. É melhor evitar, durante o primeiro dia ou dia e meio, a realização de atividade ou exercício físico muito exigente.
A FIV clássica é um processo mais fisiológico do que a ICSI, porque o ovócito é co-incubado com o esperma durante um longo período de tempo.
Normalmente, um espermatozoide irá juntar-se à zona pelúcida e fecundar o ovócito. No entanto, com esta técnica pode acontecer que nenhum espermatozoide consiga alcançar o interior do óvulo e fecundá-lo. Portanto, existe um maior risco de falha de fecundação.
Por outro lado, na técnica ICSI, o espermatozoide é depositado dentro do óvulo para que haja uma maior taxa de fecundação.
O número de tentativas da ICSI necessárias para conseguir uma gravidez depende de cada caso individual. Existem fatores influentes como a idade, o número de óvulos maduros obtidos e a sua qualidade, assim como o número de embriões transferíveis, entre outros.
A FIV foi desenvolvida para tratar a infertilidade relacionada com fator tubário, endometriose, infertilidade de origem desconhecida ou falha de inseminação artificial, entre outros.
No entanto, esta técnica não pode ser utilizada em casos de infertilidade masculina moderada ou grave. Atualmente, devido ao risco acrescido de falhas de fecundação, esta técnica é menos utilizada do que a ICSI.
O sucesso da ICSI pode ser reduzido por fatores que envolvem ambos os gâmetas. Por um lado, se a futura mãe tiver mais de 40 anos, a qualidade dos óvulos pode ser afetada e influenciar os resultados. Por outro lado, a fecundação após ICSI também pode ser reduzida no caso de amostras de esperma alteradas, tais como oligozoospermia graves e astenozoospermias, ou quando são realizadas biópsias testiculares.